Foto: Ilustração / Internet |
A Prefeitura de Campina Grande foi surpreendida, nesta sexta-feira, 29, com um bloqueio integral da cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O recurso estava programado para integrar o desembolso da Secretaria de Finanças na quitação da folha de pessoal relativo ao mês de setembro.
Diante da medida, a Secretaria de Finanças, por recomendação do prefeito Romero Rodrigues, priorizou o pagamento dos servidores que percebem até R$ 4.800,00.
Um grupo de pouco mais de 100 funcionários, no caso, receberão seus vencimentos na próxima terça-feira, 2, segundo o secretário Joab Pacheco.
O bloqueio do FPM, segundo o procurador geral do município, José Mariz, trata-se de um monumental equívoco a que a Secretaria do Tesouro Nacional foi induzida pela Advocacia Geral da União (AGU).
Dívidas antigas resultantes de empréstimos por governos anteriores tornaram-se objeto de uma disputa judicial e que vem causando transtornos ao município, desde 2013.
Mariz explicou que a PGM já conseguiu, no âmbito do Judiciário, a decisão do pagamento de 17% sobre apenas 5% da Receita Líquida, para abater débitos inscritos na Dívida Ativa. De forma intempestiva, a AGU recomendou recentemente à STN o bloqueio do FPM.
O procurador ingressou com requerimento pedindo revisão da decisão, mas já anuncia um mandado de segurança contra a medida. Só no próximo dia 10 de outubro o processo será julgado na Justiça Federal em Brasília.
Fonte: Codecom
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