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A ideia de tornar o atendimento terapêutico com base na cannabis sativa acessível aos brasileiros foi o que aproximou o biomédico Guilherme Cardoso e a médica Beatriz Sampaio. Depois de seis anos pesquisando e estruturando o negócio, ambos lançaram neste ano, em Salvador (BA), a Dra. Sativa, uma clínica popular voltada para o tratamento com canabinoides.
Os empreendedores se conheceram em 2015, quando faziam uma iniciação científica na USP de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para pesquisa de novas tecnologias moleculares para tratamento do Mal de Alzheimer. Durante os estudos, ambos se fascinaram pelo sistema endocanbinoide e começaram a se aprofundar no assunto. “A gente não aprende sobre isso na faculdade. Tem o sistema endócrino, cardiovascular, mas nunca se fala do endocanabinoide”, afirma Cardoso.
A aposta da Dra. Sativa é de que os custos das consultas podem ser mais acessíveis ao público. “A gente pesquisou o preço médio aplicado [para consultas com tratamento focado em cannabis medicinal] no Brasil e ele varia entre R$ 500 a R$ 1.000”, afirma Cardoso. “O valor que a população consegue arcar, em média, é de até R$ 300. É nesse preço que nos baseamos aqui.”
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