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Muito mais do que lembrar cena de filme de ficção científica, essas nuvens de poeira e terra, que estão em pelo menos 5 estados, mostram que já passou da hora de o Brasil barrar a destruição do meio ambiente.
Essa mudança depende de uma política ambiental comprometida desde com mudanças na forma de produção da agricultura até o fim do desmatamento dos nossos biomas.
Professor do Departamento de Biologia da USP de Ribeirão Preto, Marcelo Pereira explica que os registros do fenômeno estão relacionados tanto a fatores locais quanto mais gerais. Um dos principais é a devastação recorde da Amazônia, cuja umidade liberada no ambiente pelas árvores regula o regime de chuvas de outras partes do País.
“Não podemos esquecer que são fenômenos que ocorrem distantes, mas que estão muito ligados. Se a Floresta Amazônica continuar sofrendo, vai ficar cada vez mais irregular o cenário de chuvas, e a tendência é ficar cada vez mais seco”, diz. “Deixar a Amazônia ter problemas de desmatamento é assinar atestado de óbito pra gente.”
Da Redação com o Estadão
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