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Passando a casa dos R$ 100 em muitas regiões do país, o preço do botijão de gás é o maior do século quando relacionado ao salário mínimo, atualmente em R$ 1.192,40.
Dados do monitor de Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP), divulgados pelo Valor Econômico, revela que o preço do gás atingiu a maior média mensal real (descontada a inflação) do século em setembro.
O valor médio, de R$ 98,7, corresponde a 9% do salário mínimo. A partir de 2006, durante o governo Lula, a relação caiu para menos de dois dígitos e chegou a 5,7% em 2015. Após o golpe, em 2016, a relação se manteve sempre acima dos 7% até bater recorde no mês passado.
Buscando desculpas para justificar a alta no preço do gás, resultado da política de paridade internacional do preço do petróleo adotado pela Petrobras no governo Michel Temer (MDB) e mantida desde então, Bolsonaro diz que a estatal brasileira vai destinar R$ 300 milhões para o vale gás, um subsídio para a compra do produto por famílias cadastradas no Bolsa Família.
No entanto, o montante, se distribuídos pelas 14,7 milhões de famílias cadastradas no programa resultaria em um benefício de parco R$ 1,36 por mês.
Da Redação com a Revista Fórum
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